Tudo começou com o barulho de saltos altos a bater no chão de mármore do átrio.
Aquele Toc Toc ritmado que para mim que sou um podolatra é uma musica cruel, uma doce tortura que me causa imediatamente arrepios e me compele a olhar para a sua origem. Voltei-me e foi aí que a vi pela primeira vez.
A razão porque estava no átrio da empresa XXXXXX era uma entrevista de emprego. A minha situação profissional era ótima, tinha um emprego em que fazia aquilo que gostava, um bom salario e uma promoção há muito prometida que finalmente iria se concretizar por isso mudar de empresa era algo que não estava nos meus planos. A única razão que me levou a aceitar ir aquela entrevista foi o desafio de um ex-colega e amigo que há vários meses me tentava convencer a ir trabalhar com ele. Para mim seria mais uma entrevista banal com um desfecho à partida já anunciado, a recusa da oferta. O quanto eu estava enganado, nada naquele dia iria ser banal.
Voltando a Ela. Era uma Mulher pequena. Mesmo do alto dos Seus saltos de 10cm não chegava a 1,70m bem abaixo do meu 1,85m. Era magra, elegante, o Seu conjunto saia casaco, bem justo, deixava ver todas as formas do Seu corpo. Não era uma Mulher bonita (pelo menos não tinha aquela beleza convencional que nos é imposta pela moda e publicidade) mas interessante qb. Tinha um nariz aquilino e uma boca com lábios demasiado finos, os olhos escuros eram brilhantes penetrantes (jolie laide seria a expressão ideal para a descrever). Usava maquilhagem discreta e cabelo preso, tudo no Seu aspeto dizia profissionalismo.
Tudo isto observei numa fração de segundo antes de desviar o olhar para aquilo que realmente me despertava interesse, os Seus pés. Usava uns lindíssimos sapatos stiletto de verniz preto, brilhante, imaculado (fiquei com a certeza que ainda deviam cheirar a novo). Eram fechados à frente (para minha infelicidade pois não pude ver os Seus dedos dos pés) e atrás, mas abertos do lado (o que me permitiu apreciar o arco perfeito da Sua planta do pé) e com uma fina tira acima do tornozelo (um tornozelo perfeito). Dentro do sapato um pequeno pé (não devia calçar mais de 36, tenho bom olho para calcular tamanhos de pés femininos) que não seria muito maior que uma das minhas mãos. Ela usava-os com a elegância e destreza caraterística das Mulheres habituadas a este tipo de calçado.
- Boa tarde, o meu nome é XXXXXXX e sou a diretora de recursos humanos. Está aqui para a entrevista as 15:00, certo?
- Boa tarde, sim correto o meu nome é XXXXXXXX.
Lancei o meu mais luminoso sorriso e estendi a mão para a cumprimentar. O Seu aperto de mão foi breve e frio. O meu esforço para a impressionar não teve qualquer efeito e manteve o seu olhar serio e indiferente. Bem, pensei, parece que vou ter um osso duro de roer pela frente.
- Tenho uma sala reservada no 7º piso. Acompanhe-me por favor.
O elevador é por aqui. – disse Ela em tom autoritário.
Esperamos pelo elevador em silencio enquanto Ela brincava distraidamente com o Seu cartão de acesso sem nunca olhar para mim. Aproveitei para lançar mais um olhar discreto e apreciador aos Seus belos sapatos e quando olhava para baixo vi o Seu cartão de acesso a cair mesmo junto ao Seu pé direito. Imediatamente me precipitei para apanhar o cartão sem perceber que esse pequeno gesto seria determinante para o desfecho desta historia. São sempre as pequenas coisas que fazem a diferença.
Enquanto pegava no cartão caído fiquei a centímetros dos Seus sapatos e foi assaltado por uma onda de excitação e desejo. Não conseguia tirar os olhos deles enquanto tateava no chão tentando apanhar o cartão sem olhar. Não sei quanto tempo ficamos naquela posição, Ela em pé e eu praticamente ajoelhado à Sua frente a olhar para os seus pés, creio que não foram mais que uns segundos, mas não posso jurar. Foi preciso um enorme esforço da minha parte para me conseguir controlar e não esticar uma mão para lhes tocar. Finalmente consegui apanhar o cartão e levantei-me apressadamente e visivelmente atrapalhado. Estendi-lhe o cartão sem dizer nada e Ela recolheu-o prontamente também em silencio. Por momentos pareceu-me ver um sorriso cínico a surgir na Sua expressão, mas logo foi substituído pelo Seu olhar serio e profissional.
Aquele momento constrangedor foi interrompido pela chegado do elevador. Subimos em silencio. Atravessamos um open space onde meia centena de pessoas trabalhavam em frente aos seus computadores até uma sala em vidro no fundo da sala, completamente exposta, senti-me como um peixe num aquário.
- Sente-se - disse Ela no mesmo tom autoritário que usou no átrio.
A sala tinha uma mesa oval com 8 cadeiras e num dos lugares um portátil ligado que assumi que fosse Seu. Escolhi o lugar em frente ao portátil e sentei-me. Ela puxou o Seu portátil para o lugar imediatamente ao meu lado e sentou-se, virando-se diretamente para mim e não para a mesa. Cruzou uma perna ficando o Seu sapato a balançar a escassos centímetros de mim. O meu nível de desconforto que já era alto disparou para níveis alarmantes.
- Vamos começar?
- S-s-sim, claro – gaguejei eu.
Imediatamente começou com as perguntas da praxe de uma entrevista. O meu cérebro funcionava a mil à hora. Tentava responder às perguntas de forma clara e confiante, mas a minha mente só conseguia pensar em duas coisas, na situação embaraçosa que se tinha passado enquanto esperávamos pelo elevador e no Seu lindo pé a balançar a centímetros de mim. Não me conseguia concentrar e manter o contacto visual era quase impossível, não conseguia suster o Seu olhar mais que uns segundos de cada vez.
Com o passar do tempo comecei a recuperar a compostura e a confiança. Tentava dizer a mim mesmo que estava a dramatizar, que o mais provável era Ela não ter reparado no meu pequeno deslize. As perguntas eram as que estava à espera logo estava preparado para elas, nessa frente não havia problemas. De qualquer forma nem sequer estava interessado naquele emprego por isso estava preocupado porquê? A atitude dela continuava a ser o mais profissional possível, não se mostrando particularmente impressionada com as minhas respostas, mas também não demonstrando qualquer sinal de desagrado.
De repente Ela descruza e volta a cruzar as pernas e com o seu movimento toca ligeiramente com o Seu sapato na minha perna. Foi como se tivesse recebido um choque elétrico que me percorreu todo o corpo da cabeça aos pés. Instintivamente tentei me encolher para tentar disfarçar uma ereção involuntária, que se tornou claramente visível mas minhas calças. Desta vez não havia maneira de Ela não ter reparado na minha reação. Olhei para Ela embaraçado e nos Seus lábios voltei a ver o mesmo sorriso cínico, que indiciava que sabia perfeitamente o que estava a acontecer e o efeito que as Suas ações tinham em mim. Interroguei-me se me estava a provocar deliberadamente.
Os minutos seguintes foram uma tortura. Estava completamente embaraçado. Não conseguia terminar uma frase com nexo. Gaguejava constantemente. Sentia gotas de transpiração a escorrer pelas costas. E o raio da ereção não tinha maneira de acalmar. Finalmente ouvi as palavras que supos iam terminar aquele desastre.
- Bem, tenho toda a informação de que preciso para avançar com o processo de recrutamento. - disse Ela.
- Opimo, espero ter correspondido às espectativas e receber noticias vossas. – respondi aliviado pelo fim daquele tormento.
- Só para terminar posso te fazer uma pergunta pessoal?
Tratamento por tu e desta vez com um sorriso aberto nos lábios. Finalmente uma aberta. Senti o meu corpo a relaxar e respondi com um sorriso ainda algo tímido.
- Sim claro.
- Pelo que vi no teu currículo o teu estado civil é casado.
- Sim, correto. Sou casado.
- E a tua Mulher sabe que é casada com um tarado que só levanta a pila mole quando está a tocar em pés de Mulheres?
A pergunta teve o impacto de um murro no estomago. Senti o meu rosto a arder e devo ter ficado da cor de um tomate. O ar saiu todo do meu peito e demorou uns segundos para conseguir voltar a respirar. Tentei sem muito sucesso colocar uma expressão indignada.
- O que queres dizer com isso? Não te admito esse tipo de falta de respeito! – atirei sem grande convicção.
SLAP !
Aquele Toc Toc ritmado que para mim que sou um podolatra é uma musica cruel, uma doce tortura que me causa imediatamente arrepios e me compele a olhar para a sua origem. Voltei-me e foi aí que a vi pela primeira vez.
A razão porque estava no átrio da empresa XXXXXX era uma entrevista de emprego. A minha situação profissional era ótima, tinha um emprego em que fazia aquilo que gostava, um bom salario e uma promoção há muito prometida que finalmente iria se concretizar por isso mudar de empresa era algo que não estava nos meus planos. A única razão que me levou a aceitar ir aquela entrevista foi o desafio de um ex-colega e amigo que há vários meses me tentava convencer a ir trabalhar com ele. Para mim seria mais uma entrevista banal com um desfecho à partida já anunciado, a recusa da oferta. O quanto eu estava enganado, nada naquele dia iria ser banal.
Voltando a Ela. Era uma Mulher pequena. Mesmo do alto dos Seus saltos de 10cm não chegava a 1,70m bem abaixo do meu 1,85m. Era magra, elegante, o Seu conjunto saia casaco, bem justo, deixava ver todas as formas do Seu corpo. Não era uma Mulher bonita (pelo menos não tinha aquela beleza convencional que nos é imposta pela moda e publicidade) mas interessante qb. Tinha um nariz aquilino e uma boca com lábios demasiado finos, os olhos escuros eram brilhantes penetrantes (jolie laide seria a expressão ideal para a descrever). Usava maquilhagem discreta e cabelo preso, tudo no Seu aspeto dizia profissionalismo.
Tudo isto observei numa fração de segundo antes de desviar o olhar para aquilo que realmente me despertava interesse, os Seus pés. Usava uns lindíssimos sapatos stiletto de verniz preto, brilhante, imaculado (fiquei com a certeza que ainda deviam cheirar a novo). Eram fechados à frente (para minha infelicidade pois não pude ver os Seus dedos dos pés) e atrás, mas abertos do lado (o que me permitiu apreciar o arco perfeito da Sua planta do pé) e com uma fina tira acima do tornozelo (um tornozelo perfeito). Dentro do sapato um pequeno pé (não devia calçar mais de 36, tenho bom olho para calcular tamanhos de pés femininos) que não seria muito maior que uma das minhas mãos. Ela usava-os com a elegância e destreza caraterística das Mulheres habituadas a este tipo de calçado.
- Boa tarde, o meu nome é XXXXXXX e sou a diretora de recursos humanos. Está aqui para a entrevista as 15:00, certo?
- Boa tarde, sim correto o meu nome é XXXXXXXX.
Lancei o meu mais luminoso sorriso e estendi a mão para a cumprimentar. O Seu aperto de mão foi breve e frio. O meu esforço para a impressionar não teve qualquer efeito e manteve o seu olhar serio e indiferente. Bem, pensei, parece que vou ter um osso duro de roer pela frente.
- Tenho uma sala reservada no 7º piso. Acompanhe-me por favor.
O elevador é por aqui. – disse Ela em tom autoritário.
Esperamos pelo elevador em silencio enquanto Ela brincava distraidamente com o Seu cartão de acesso sem nunca olhar para mim. Aproveitei para lançar mais um olhar discreto e apreciador aos Seus belos sapatos e quando olhava para baixo vi o Seu cartão de acesso a cair mesmo junto ao Seu pé direito. Imediatamente me precipitei para apanhar o cartão sem perceber que esse pequeno gesto seria determinante para o desfecho desta historia. São sempre as pequenas coisas que fazem a diferença.
Enquanto pegava no cartão caído fiquei a centímetros dos Seus sapatos e foi assaltado por uma onda de excitação e desejo. Não conseguia tirar os olhos deles enquanto tateava no chão tentando apanhar o cartão sem olhar. Não sei quanto tempo ficamos naquela posição, Ela em pé e eu praticamente ajoelhado à Sua frente a olhar para os seus pés, creio que não foram mais que uns segundos, mas não posso jurar. Foi preciso um enorme esforço da minha parte para me conseguir controlar e não esticar uma mão para lhes tocar. Finalmente consegui apanhar o cartão e levantei-me apressadamente e visivelmente atrapalhado. Estendi-lhe o cartão sem dizer nada e Ela recolheu-o prontamente também em silencio. Por momentos pareceu-me ver um sorriso cínico a surgir na Sua expressão, mas logo foi substituído pelo Seu olhar serio e profissional.
Aquele momento constrangedor foi interrompido pela chegado do elevador. Subimos em silencio. Atravessamos um open space onde meia centena de pessoas trabalhavam em frente aos seus computadores até uma sala em vidro no fundo da sala, completamente exposta, senti-me como um peixe num aquário.
- Sente-se - disse Ela no mesmo tom autoritário que usou no átrio.
A sala tinha uma mesa oval com 8 cadeiras e num dos lugares um portátil ligado que assumi que fosse Seu. Escolhi o lugar em frente ao portátil e sentei-me. Ela puxou o Seu portátil para o lugar imediatamente ao meu lado e sentou-se, virando-se diretamente para mim e não para a mesa. Cruzou uma perna ficando o Seu sapato a balançar a escassos centímetros de mim. O meu nível de desconforto que já era alto disparou para níveis alarmantes.
- Vamos começar?
- S-s-sim, claro – gaguejei eu.
Imediatamente começou com as perguntas da praxe de uma entrevista. O meu cérebro funcionava a mil à hora. Tentava responder às perguntas de forma clara e confiante, mas a minha mente só conseguia pensar em duas coisas, na situação embaraçosa que se tinha passado enquanto esperávamos pelo elevador e no Seu lindo pé a balançar a centímetros de mim. Não me conseguia concentrar e manter o contacto visual era quase impossível, não conseguia suster o Seu olhar mais que uns segundos de cada vez.
Com o passar do tempo comecei a recuperar a compostura e a confiança. Tentava dizer a mim mesmo que estava a dramatizar, que o mais provável era Ela não ter reparado no meu pequeno deslize. As perguntas eram as que estava à espera logo estava preparado para elas, nessa frente não havia problemas. De qualquer forma nem sequer estava interessado naquele emprego por isso estava preocupado porquê? A atitude dela continuava a ser o mais profissional possível, não se mostrando particularmente impressionada com as minhas respostas, mas também não demonstrando qualquer sinal de desagrado.
De repente Ela descruza e volta a cruzar as pernas e com o seu movimento toca ligeiramente com o Seu sapato na minha perna. Foi como se tivesse recebido um choque elétrico que me percorreu todo o corpo da cabeça aos pés. Instintivamente tentei me encolher para tentar disfarçar uma ereção involuntária, que se tornou claramente visível mas minhas calças. Desta vez não havia maneira de Ela não ter reparado na minha reação. Olhei para Ela embaraçado e nos Seus lábios voltei a ver o mesmo sorriso cínico, que indiciava que sabia perfeitamente o que estava a acontecer e o efeito que as Suas ações tinham em mim. Interroguei-me se me estava a provocar deliberadamente.
Os minutos seguintes foram uma tortura. Estava completamente embaraçado. Não conseguia terminar uma frase com nexo. Gaguejava constantemente. Sentia gotas de transpiração a escorrer pelas costas. E o raio da ereção não tinha maneira de acalmar. Finalmente ouvi as palavras que supos iam terminar aquele desastre.
- Bem, tenho toda a informação de que preciso para avançar com o processo de recrutamento. - disse Ela.
- Opimo, espero ter correspondido às espectativas e receber noticias vossas. – respondi aliviado pelo fim daquele tormento.
- Só para terminar posso te fazer uma pergunta pessoal?
Tratamento por tu e desta vez com um sorriso aberto nos lábios. Finalmente uma aberta. Senti o meu corpo a relaxar e respondi com um sorriso ainda algo tímido.
- Sim claro.
- Pelo que vi no teu currículo o teu estado civil é casado.
- Sim, correto. Sou casado.
- E a tua Mulher sabe que é casada com um tarado que só levanta a pila mole quando está a tocar em pés de Mulheres?
A pergunta teve o impacto de um murro no estomago. Senti o meu rosto a arder e devo ter ficado da cor de um tomate. O ar saiu todo do meu peito e demorou uns segundos para conseguir voltar a respirar. Tentei sem muito sucesso colocar uma expressão indignada.
- O que queres dizer com isso? Não te admito esse tipo de falta de respeito! – atirei sem grande convicção.
SLAP !
O som do estalo que Ela me deu soou como um tiro no silencio da sala. Imediatamente levei a mão à face e os meus olhos ficaram a lacrimejar. Não foi tanto da dor em si (e sim doeu bastante, para uma Mulher pequena Ela tinha a mão bem pesada) mas mais da surpresa e da humilhação de ter sido esbofeteado em publico, a uma parede de vidro de distancia de uma plateia de meia centena de desconhecidos. Tentei olhar para o open space a ver se alguém tinha reparado, mas Ela não me deu tempo de respirar.
- QUEM TE DEU AUTORIZAÇÃO PARA ME TRATARES POR TU? QUANDO TE DIRIJIRES A MIM TRATA-ME POR SENHORA! – explodiu Ela num tom de voz que não deixava duvidas de quem mandava ali.
- Sim Senhora – ouvi-me a dizer sem conseguir pensar noutra coisa para dizer.
- Vamos lá ver se a gente se entende. Eu falo tu ouves. Só me diriges a palavra quando eu te fizer uma pergunta. Entendido?
- Sim.
Um movimento do Seu braço alertou-me para o meu erro. Consegui corrigir a tempo antes de voltar a ser esbofeteado.
- Sim Senhora.
Baixou o braço com um sorriso sádico nos Seus lábios.
- Lindo menino! Parece que vais aprender rápido.
- Sim Senhora – repeti.
- Então vai ser assim. Ainda hoje vais receber um email com a nossa proposta. Vai ser com um salario mais baixo que o teu atual, mas isso não interessa porque tu vais aceitar essa proposta e vens trabalhar para esta empresa.
- Quando cá trabalhares sempre que eu te chamar ao meu gabinete vais parar tudo o que estiveres a fazer e vais te apresentar ao meu serviço imediatamente. Vais ser chamado para me massajar os pés quando quiser relaxar e para me limpares os sapatos quando eles estiverem a precisar e vais usar a língua para o fazer. Isso vai ser só o inicio, pois vou arranjar outras utilidades para ti. Quando precisar de ti fora de horas vais dizer em casa que tens de trabalhar e vens sem hesitar para me servir.
- A partir deste momento és meu escravo, minha propriedade, a tua liberdade e livre arbítrio acabaram, só fazes o que eu te mando e quando eu te mando.
- Entendido?
Um turbilhão de pensamentos passou pela minha cabeça. Quem é que Ela pensa que é para estar a falar assim comigo? Deve estar louca! Tenho um bom emprego, nunca na vida vou trocar por um salario mais baixo e por um projeto profissional duvidoso. Tenho um bom casamento que não vou por em risco por causa de uma fantasiazinha. Conheço esta Mulher há menos de uma hora, o que é que Ela sabe de mim? O que a leva a pensar que vou obedecer às Suas ordens absurdas? Pode me ter apanhado de surpresa, mas não vou admitir este tipo de tratamento. Vou-me impor e terminar com esta palhaçada, como já devia ter feito há muito tempo.
Decidido inspirei fundo, levantei a cabeça e enfrentei o Seu olhar. Aguentei uns segundos e em seguida baixei os olhos para os seus lindos pés, assumindo a minha posição perante Ela, e respondi do fundo do coração e com a convicção de que uma nova vida iria começar para mim:
- Sim Senhora.
- QUEM TE DEU AUTORIZAÇÃO PARA ME TRATARES POR TU? QUANDO TE DIRIJIRES A MIM TRATA-ME POR SENHORA! – explodiu Ela num tom de voz que não deixava duvidas de quem mandava ali.
- Sim Senhora – ouvi-me a dizer sem conseguir pensar noutra coisa para dizer.
- Vamos lá ver se a gente se entende. Eu falo tu ouves. Só me diriges a palavra quando eu te fizer uma pergunta. Entendido?
- Sim.
Um movimento do Seu braço alertou-me para o meu erro. Consegui corrigir a tempo antes de voltar a ser esbofeteado.
- Sim Senhora.
Baixou o braço com um sorriso sádico nos Seus lábios.
- Lindo menino! Parece que vais aprender rápido.
- Sim Senhora – repeti.
- Então vai ser assim. Ainda hoje vais receber um email com a nossa proposta. Vai ser com um salario mais baixo que o teu atual, mas isso não interessa porque tu vais aceitar essa proposta e vens trabalhar para esta empresa.
- Quando cá trabalhares sempre que eu te chamar ao meu gabinete vais parar tudo o que estiveres a fazer e vais te apresentar ao meu serviço imediatamente. Vais ser chamado para me massajar os pés quando quiser relaxar e para me limpares os sapatos quando eles estiverem a precisar e vais usar a língua para o fazer. Isso vai ser só o inicio, pois vou arranjar outras utilidades para ti. Quando precisar de ti fora de horas vais dizer em casa que tens de trabalhar e vens sem hesitar para me servir.
- A partir deste momento és meu escravo, minha propriedade, a tua liberdade e livre arbítrio acabaram, só fazes o que eu te mando e quando eu te mando.
- Entendido?
Um turbilhão de pensamentos passou pela minha cabeça. Quem é que Ela pensa que é para estar a falar assim comigo? Deve estar louca! Tenho um bom emprego, nunca na vida vou trocar por um salario mais baixo e por um projeto profissional duvidoso. Tenho um bom casamento que não vou por em risco por causa de uma fantasiazinha. Conheço esta Mulher há menos de uma hora, o que é que Ela sabe de mim? O que a leva a pensar que vou obedecer às Suas ordens absurdas? Pode me ter apanhado de surpresa, mas não vou admitir este tipo de tratamento. Vou-me impor e terminar com esta palhaçada, como já devia ter feito há muito tempo.
Decidido inspirei fundo, levantei a cabeça e enfrentei o Seu olhar. Aguentei uns segundos e em seguida baixei os olhos para os seus lindos pés, assumindo a minha posição perante Ela, e respondi do fundo do coração e com a convicção de que uma nova vida iria começar para mim:
- Sim Senhora.
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